O sismo de Áquila: mitos e factos debatidos em Lisboa
As falhas de comunicação antes do sismo de Áquila, em Itália, levaram seis cientistas a tribunal e à condenação a uma pena de prisão.
A sentença do tribunal, em Outubro deste ano, da qual os cientistas recorreram, desencadeou um coro de protestos pelo mundo fora. Em Portugal, onde em certas zonas o risco sísmico é elevado, as vozes críticas também se levantaram, argumentando que a ciência não consegue actualmente prever quando e onde ocorrerá um sismo.
No Dia Nacional da Cultura Científica, o caso vai ser debatido, nos seus variados aspectos, pelos geólogos António Ribeiro, João Cabral (ambos da Faculdade de Ciências de Lisboa) e Miguel Ramalho (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), pelo sismólogo Luís Matias (Instituto Dom Luiz) ou pelos geofísicos Miguel Miranda (presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera) e Susana Custódio (Instituto Dom Luiz).
Participam ainda José Oliveira (da Autoridade Nacional para a Protecção Civil) e Maria João Telhado (da Direcção Municipal de Protecção Civil e Socorro de Lisboa), bem como o jurista Joaquim Pedro Cardoso da Costa (Faculdade de Direito de Lisboa).