Tratemos com carinho os queijos com denominação de origem portuguesa

Com leites de vaca, ovelha e cabra os portugueses criaram inúmeros queijos com denominação de origem protegida (DOP): queijos únicos, que não podem ser reproduzidos em qualquer parte do mundo.

Por esse facto, deveríamos ter orgulho e vontade de saber mais sobre um queijo Serra da Estrela como temos orgulho no vinho do Porto ou nos ovos moles de Aveiro. São únicos e são nossos. Mas a realidade é que – por inúmeras razões – tratamos os queijos nacionais com muito pouco critério ou gosto.

Quando a generalidade dos consumidores confunde queijo Serra da Estrela com ‘queijo da Serra’ ou queijo São Jorge com queijo da Ilha, ou quando assistimos ao definhamento de certas DOP de queijo, reconheçamos que há muito a fazer no sentido de chamar a atenção dos amantes de queijo para o desenvolvimento de uma cultura queijeira mais exigente e até mais lúdica na ligação deste bem alimentar nobre com outros produtos (com o vinho, por exemplo).

No fundo, queremos falar de queijo mais a sério, com técnicas de análise sensorial certas e com as histórias de quem mete as mãos na massa do queijo ou de quem guarda e cuida de rebanhos. Queremos que os amantes de queijo percebam o quão difícil é fazê-lo com leite cru. E por isso defendemos que os queijos DOP devem ser tratados com carinho.

O que pode aprender na Escola do Gosto

• Origem histórica dos queijos portugueses
• Como se faz um queijo (leites de vaca, ovelha e cabra)
• Os diversos processos de cura
• Os terroirs e as DOP dos queijos em Portugal
• Comparar queijos portugueses e queijos estrangeiros
• Ligação de queijo com diferentes tipos de comida
• Harmonização dos queijos com diferentes perfis de vinhos