Alcobaça e Caldas: a cerâmica a unir duas cidades e muitos criadores

Uma viagem visual e táctil por Alcobaça e Caldas da Rainha, que, a céu aberto ou na intimidade de museus e oficinas, são por estes dias o epicentro mundial da cerâmica.

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O ceramista Miguel Neto com uma das suas peças no atelier em que também dá workshops Alexandra Couto
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Um dos modelos de azulejo vintage ainda preservados nas fachadas reais das Caldas Alexandra Couto
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Pratos brancos com motivos verdes compõem a peça alusiva aos versos de Miguel Torga sobre a coroação póstuma de Inês de Castro, sepultada a poucos metros de distância, no Mosteiro de Alcobaça Alexandra Couto
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Uma representação de Inês de Castro numa das vitrinas do Percurso Camoniano ao longo do rio Alcôa, no centro de Alcobaça Alexandra Couto
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Estamos cheios de ideias preconcebidas e o tempo é pouco para lhes percebermos o erro. É o que acontece quando pensamos em Alcobaça como terra apenas de mosteiro, maçãs e doces conventuais; quando imaginamos como objecto típico das Caldas da Rainha aquela louça de forma fálica, que reflecte tão pouco da mestria que lá existe actualmente. É tempo de actualizar conceitos e, numa escapadinha breve ou em férias mais prolongadas, rapidamente se comprova que não há sínteses simplistas para duas cidades que, por estes dias, aprumam a sua oferta turística e cultural para acolher os cerca de 300 participantes do 51.º Congresso Internacional de Cerâmica, numa natural — mas rara — organização bipartida. A sorte desses forasteiros de 50 países é a nossa: o evento foi uma oportunidade para revisitarmos o que essas cidades já consagraram, conhecer o que oferecem de mais recente e espreitar conteúdos que ficarão disponíveis apenas por alguns meses.

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