Vitoria-Gasteiz é uma cidade especial. Desde logo, tem nome e sobrenome, como brincam os vitorianos (ou gasteizarra): Vitória, na verdade Nova Vitória, nome dado pelo rei Sancho VI de Navarra aquando da fundação da cidade (1181) sobre a aldeia original, Gasteiz, pois claro — e no “haver” tem também duas catedrais, “a nova”, terminada à pressa, “a velha”, “aberta por obras” (e musa inspiradora de Ken Follett para Um Mundo sem Fim, a sequela de Os Pilares da Terra). Depois, é, desde 1980, capital de facto do País Basco (e da província de Álava, uma das três que constituem Euskadi), mas perde em fama (e proveito) para Bilbau (Biscaia) e San Sebastián (Guipuzkoa). Vive da indústria (e, neste campo, destaca-se a Mercedes Benz), contudo apostou no verde (foi Capital Verde da Europa em 2012 e, por exemplo, tem 47 m2 de espaço verde por habitante) para se destacar.
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