Unicidade sindical: o início da ruptura pós-25 de Abril

O Verão Quente e os confrontos do PREC começam a preparar-se no mês de Dezembro do ano da libertação em redor do tema dos sindicatos. Começava, então, o tempo mais perigoso da Revolução dos Cravos.

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Mário Soares com Maldonado Gonelha e Eduardo Pereira, em 1985 Alfredo Cunha/Lusa
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Nove meses volvidos da Revolução dos Cravos, após a celebração da unanimidade do 1.º Maio e do sobressalto da maioria silenciosa convocada pelo general António de Spínola em 28 de Setembro para reforço dos seus poderes de Presidente da República e travar a descolonização, o Portugal democrático entra em crise. O projecto de unicidade sindical provoca uma ruptura, não apenas nos sindicatos e à esquerda, mas também no Movimento das Forças Armadas (MFA). Janeiro de 1975 anuncia o PREC [Processo Revolucionário em Curso] e o estio radical, o Verão Quente. Começam as manifestações de rua e os comícios de pavilhão de sentido contrário.

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