Descobrir as comunidades e tradições que Ana Abrão fotografa “exige sair do roteiro turístico, completamente”. Significa não ter “comidinha boa” nem conforto; ter de contratar transportes privados e tradutor. Às vezes, é dormir em esteiras no chão, ouvir ratos a correr pelo quarto, não ter electricidade nem água corrente. “Não é agradável.” Mas “aquele momento” em que se entra “num ambiente íntimo”, “doméstico”, das pessoas locais, sabendo que se foi “bem aceite” pela comunidade, sem “aquela relação de oportunismo com o turista”, faz “tudo valer a pena”, garante a fotógrafa brasileira, a viver no Algarve há 23 anos.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.