Da pertinência de (nos) revermos na actualidade (n)o livro da Arquitectura Popular em Portugal
Este livro tem, na sua essência, o sentido do tempo e do espaço que atravessou diversas gerações
Este livro tem, na sua essência, o sentido do tempo e do espaço que atravessou diversas gerações, desde logo por respeito aos que habitavam as casas nos seus contextos rurais, recolhidos em territórios e contextos de enorme diversidade. Casas e construções de apoio implantadas entre montanhas e vales agrestes, em planícies de árvores vergadas pelo vento, à beira do mar, em núcleos piscatórios, ou em alguns locais sobre dunas em constante movimento. Nas imagens, vemos as pessoas a habitar essas casas, nos seus afazeres quotidianos, revelando tanto quanto uma boa fotografia permite vislumbrar: o intrínseco sentido humano desta sociedade rural e pobre. Desperta o observador atento para ler no contexto exterior e interior das casas a sua expressão identitária, enquanto lares, lugares de vivências familiares, onde costumes e práticas contínuas determinavam a tradição destas comunidades.
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