Já são nove as mulheres que acusam o escritor de culto Neil Gaiman de violência sexual
Autor nega: “Não aceito que tenha existido abuso”. As mulheres, 20 anos mais jovens, relatam dominação e subjugação sem negociação prévia, humilhação e violência envolvendo urina e fezes.
Seis meses depois de um podcast ter começado a dar voz a cinco mulheres que acusam o escritor britânico Neil Gaiman de agressão sexual, uma investigação da revista New York junta-lhes mais quatro, que não se conheciam e que repetem histórias de dominação e subjugação sem negociação prévia e um mote: “Chama-me o teu senhor [“master”]. Há também dois relatos de actos sexuais na presença do filho mais novo do autor. E pela primeira vez desde que as denúncias se tornaram públicas — depois de duas delas terem originado queixas à polícia por violação —, o autor de Sandman e Deuses Americanos falou. “Nunca me envolvi em actividade sexual não consensual com ninguém”, escreveu. “Também percebo que podia e devia ter-me comportado muito melhor.”
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