A Verdadeira Dor: a zona sem interesse

Um simpático “pequeno filme” que olha com inteligência para o Holocausto, mas que se contenta em fazê-lo dentro de fórmulas gastas.

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O filme A Verdadeira Dor, de Jesse Eisenberg, estreia-se nas salas de cinema portuguesas esta quinta-feira
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O filme A Verdadeira Dor, de Jesse Eisenberg, estreia-se nas salas de cinema portuguesas esta quinta-feira
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Actor muito estimável em filmes de Kelly Reichardt, Noah Baumbach ou Woody Allen, Jesse Eisenberg tem uma outra carreira, menos conhecida na Europa, como dramaturgo e escritor (com histórias publicadas, por exemplo, na revista New Yorker). Para esta sua segunda longa-metragem por trás da câmara, Eisenberg atira-se ao "buraco negro" no centro da história mundial que é o Holocausto, encenando os reencontros de dois primos americanos outrora inseparáveis numa viagem de memória à Polónia em honra da falecida avó que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial. A sua abordagem ao tema é claramente pensada e sincera, perguntando como viver num mundo imperfeito, rasgado indelevelmente pelo horror nazi; como reconciliar o conforto burguês e anestesiado dos nossos dias com a barbárie que teve lugar há menos de um século.

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