Prémio de design da Wallpaper para hotel lisboeta: Locke Santa Joana é “Abertura do Ano”

Hotel nascido a partir do Convento de Santa Joana distinguido nos prémios desta bíblia do design. Wallpaper destaca o Locke, com 370 alojamentos, dois restaurantes, sete bares e um museu.

luxo,hoteis,premio,design,fugas,lisboa,
Fotogaleria
Hotel Locke Santa Joana: o pátio que interliga velho e novo Nuno Ferreira Santos
luxo,hoteis,premio,design,fugas,lisboa,
Fotogaleria
Hotel Locke Santa Joana: os azulejos marcam os caminhos Nuno Ferreira Santos
luxo,hoteis,premio,design,fugas,lisboa,
Fotogaleria
Hotel Locke Santa Joana: entrada da antiga igreja (e do novo restaurante) Nuno Ferreira Santos
luxo,hoteis,premio,design,fugas,lisboa,
Fotogaleria
Hotel Locke Santa Joana: dentro do restaurante do chef Nuno Mendes Nuno Ferreira Santos
Locke de Santa Joana
Fotogaleria
Hotel Locke Santa Joana: dentro do restaurante do chef Nuno Mendes Nuno Ferreira Santos
Fotogaleria
Hotel Locke Santa Joana: um dos bares do hotel, o Kissaten Nuno Ferreira Santos
Mesa de cabeceira
Fotogaleria
Hotel Locke Santa Joana: um dos quartos Nuno Ferreira Santos
Fotogaleria
Hotel Locke Santa Joana: varanda que liga os quartos mais altaneiros Nuno Ferreira Santos
Fotogaleria
Hotel Locke Santa Joana: entrada para o futuro museu Nuno Ferreira Santos
Fotogaleria
Hotel Locke Santa Joana: azulejos por todo o lado, incluindo como património Nuno Ferreira Santos
Ouça este artigo
00:00
03:24

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Há 21 anos que a Wallpaper, revista internacional de design e tendências, distingue anualmente os que considera os melhores projectos de cada temporada. Na nova fornada, um dos destaques vai para uma nova coqueluche da hotelaria lisboeta, o Locke Santa Joana, um grande projecto que ocupa edificado antigo e novo na área do antigo Convento Santa Joana, a dois passos do Marquês de Pombal. O hotel recebeu a distinção de Best Opening (melhor abertura) nos prémios de design da revista para 2025.

Os premiados — em áreas como a moda, tecnologia, arquitectura, interiores, viagens e arte já estão em destaque no site da Wallpaper e também na edição de Fevereiro da revista, já à venda.

É precisamente na secção de viagens que surge o Locke lisboeta: "Nascido da recuperação de um antigo convento, o Locke de Santa Joana recebe o nosso prémio Melhor Abertura pela sua inventividade de design e pela sua disposição solarenga" (bom, sunny, i.e.: solarenga, sim, mas também com duplo sentido para o conceito "alegre", "bem-disposto").

Aberto no Verão de 2024, o hotel em cujos espaços tanto viveram noutros tempos religiosos como religiosas, além de mais recentemente outros serviços, incluindo a PSP é destacado como um "resort urbano, com um design inovador", que também "oferece espaços para trabalhar em equipa, brincar e descansar, mesmo no coração da capital."

Foto
Locke Santa Joana nuno ferreira santos

Acrescente-se que o hotel, com quartos e suítes em edificado restaurado antigo do convento (virado à rua de Santa Marta), também construiu um imenso bloco vidrado (virado ao Marquês), onde fica o grosso dos alojamentos. No total, são 370 alojamentos, mesmo ao lado da Igreja do Coração de Jesus, um monumento nacional não ficam colados, sublinhe-se, há um vazio de segurança entre os edifícios.

Um "vazio" relativo, já que entre a igreja logo ali e edifícios do hotel dos outros lados, há um imenso pátio que serve de epicentro da vida do Locke lisboeta, incluindo-se aqui jardim e piscina, além de entradas para os dois restaurantes. Um dos restaurantes é mais informal e com esplanada, o outro é fine dining chefiado por Nuno Mendes e localizado em área da antiga igreja do convento. É também na parte antiga que foram já abertos vários bares, todos intimistas e temáticos (no total, o Locke tem sete; aqui ficam o Spiritland com cocktails e DJ; o Kissaten, de inspiração japonesa e que é uma casa de whisky; O Pequeno, o mais pequenote e dedicado a champanhe e Martini; o Joana, dedicado a vinhos).

Foto
Locke Santa Joana nuno ferreira santos

O grupo britânico Locke fez aqui em Lisboa o seu "maior projecto de sempre”, como referia à Fugas o director-geral, Kai Hoffmeister. O hotel, como se salientava na Fugas, é extremamente internacional e inglês, até nos seus conceitos, designers, língua franca. Mas tem também a sua vibração local, como assinala a Wallpaper, até porque foram mantidos espaços arquitectónicos centenários, é utilizado o azulejo por todo o lado, são incorporadas várias referências (gastronómicas, decorativas, etc.) por todo o lado.

"O sentido de lugar vem da utilização de tecidos locais, cerâmicas da lisboeta Grau° Cerâmica e elementos de época do convento, tais como azulejos azuis e amarelos, que estão espalhados pelos quatro blocos da propriedade". A revista destaca também a piscina e também a futura estrela do espaço, que ainda estava aberta só a visitantes: o museu, que guarda recordações do convento e achados que resultaram das obras de construção do hotel.

Sugerir correcção
Comentar