O dia em que Eça foi merecidamente desmorto
Mais do que um defunto ilustre, um marco geodésico cultural, ou uma atracção turística, Eça seria agora um valioso amigo imaginário de presentes e ausentes: uma presença constante e confortável.
Bons augúrios, logo a começar. Era Lisboa e chovia, o céu lacrimejava um pensativo aguaceiro, gotas de água irmanadas envolviam-se umas com as outras, incestuosamente. Seria um dia queirosiano, portanto nada mais natural que um dia a exibir comportamentos tão ricos em queirosianismo. Se passasse devagarinho, ainda o apanhávamos.
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