No Tejo, há uma mina de ouro que pode ser um problema de saúde pública: tardam regras na apanha de amêijoa
Plano nacional de acção para a amêijoa-japonesa está feito, mas ainda não avançou. No Tejo, há só uma zona em que é permitido apanhar esses bivalves, mas sabe-se que existem capturas ilegais.
A colisão entre um barco de pesca e um catamarã no Tejo trouxe à tona diferentes questões sobre a vida no rio. Quando se soube que os tripulantes da embarcação de pesca estavam ligados à apanha de amêijoas, muitas das perguntas dirigiram-se para o que está a acontecer nessa actividade, que pode render milhões de euros aos apanhadores e pode ser um perigo para a saúde pública. A equipa da cientista Paula Chainho tem vindo a trabalhar com este bivalve e já terminou o Plano de Acção Nacional para a Amêijoa-japonesa, que pretende melhorar a gestão desta espécie. Contudo, as medidas que sugere ainda não foram postas em prática porque o documento aguarda a revisão do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.