Espectáculo do Barcelona e colapso do Real Madrid na final da Supertaça
Catalães vencem com grande facilidade a competição, ao baterem os “merengues_££” por 5-2. Mbappé até marcou primeiro, mas, depois, quase só deu “Barça”._££
Já o Barcelona tinha tido duas grandes oportunidades, negado nas duas por Courtois, quando Kylian Mbappé desatou a correr campo fora com Vinícius ao lado e o Real Madrid, apenas pela força do talento individual do francês, viu-se na frente da decisão da Supertaça de Espanha, mais uma vez jogada na Arábia Saudita. Mas foi um raro momento numa final de sentido único. Enquanto jogou com 11, o Barcelona massacrou e teve uma vitória consonante com esse massacre, 5-2, para mais uma Supertaça, a 15.ª, da sua história. Em termos globais, este foi o 100.º título dos "culé".
De facto, durante cerca de uma hora, só deu Barcelona em Jeddah. Tirando o tal momento logo aos 5’ que podia perfeitamente ter lançado o jogo noutra direcção. Vinícius e Mbappé correram lado a lado até à área catalã e ficou para o francês a responsabilidade do golo. Dominou com um pé, puxou para o outro e golo. De repente, o Real estava no comando desta final, graças à competência do seu guarda-redes e do seu 9. Mas precisava de mais nove jogadores. Já o "Barça", era uma equipa completa e os minutos seguintes encarregaram-se de o mostrar.
Os catalães não demoraram muito a nivelar o marcador. Aos 21’, Lewandowski recebeu a bola de costas para a baliza, ainda longe da área, e deu para Lamine Yamal. O jovem craque catalão avançou para a área, manobrou entre os defesas “blancos” e fez o empate. A cambalhota no marcador aconteceu aos 36’, com um penálti convertido por Lewandowski, depois de um derrube de Camavinga a Gavi – o árbitro não viu, mas as imagens provaram a falta do médio francês.
Depois da reviravolta, o Barcelona continuou a carregar e, aos 39’, chegou ao 3-1, num grande cabeceamento de Raphinha após um passe muito bem medido de Koundé a partir da direita. E, ainda antes do intervalo, já em tempo de compensação, o 4-1 chegou do pé esquerdo de Baldé, após passe de Raphinha, o melhor em campo desta final.
Como em “clássicos” o Real nunca tem ordem para desistir, iniciou a segunda parte com uma enorme oportunidade para reduzir os estragos e reentrar no jogo, mas Rodrygo, mesmo em frente à baliza, acertou no poste. E, na resposta, Raphinha fez o 5-1, a dar o mote para um segundo tempo que poderia agravar o pesadelo “merengue” em Jeddah.
Só que Mbappé entrou de novo em acção e voltou a fazer estragos na defesa catalã. Solicitado por Jude Bellingham, o francês acelerou, ganhou a frente a Ronald Araújo e, quando se preparava para avançar para a baliza, teve a oposição de Szczesny. Só que o guarda-redes polaco derrubou Mbappé fora da sua área e viu o cartão vermelho, deixando o Barça a jogar com dez.
No livre que se seguiu, Rodrygo fez o 5-2 e, contra dez, talvez o Real ainda conseguisse alguma coisa deste jogo. A única coisa que conseguiu foi não sofrer mais golos, porque o Barça deu prioridade a defender a sua vantagem e não deu espaços aos “blancos”. Não dominou do princípio ao fim, mas dominou o tempo suficiente para ficar com o troféu.