A esquerda parlamentar, encabeçada pelo PS, decidiu reabrir o debate sobre a legalização do aborto, cujo corolário se deu nesta sexta-feira, com o debate, em plenário da Assembleia da República, de vários projectos que acabaram todos chumbados. Fê-lo 18 anos depois da legalização da interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas, após o segundo referendo, em 2007, e 27 anos passados sobre o primeiro referendo, em 1998, que fez cair o projecto de lei dos socialistas. Um diploma que teve como primeiro subscritor o então líder da JS, Sérgio Sousa Pinto, e tinha sido aprovado na generalidade, em 1997, pela Assembleia da República, mas que o líder do PS e primeiro-ministro António Guterres decidiu submeter a referendo, em acordo estabelecido com o líder do PSD à época, Marcelo Rebelo de Sousa.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
