Benfica vence “derby” nos penáltis e fica com a Taça da Liga
Os “encarnados” conquistaram o troféu pela oitava vez, ao baterem o Sporting da marca dos 11 metros, após um empate (1-1) nos 90 minutos.
O Benfica conquistou neste sábado, em Leiria, a Taça da Liga pela oitava vez na sua história, ao bater o Sporting nos penáltis (7-6), após um empate (1-1) no tempo regulamentar. Tal como acontecera na primeira vez que as duas equipas se defrontaram na final desta competição, a vitória ficou para os “encarnados” no desempate da marca dos 11 metros. Todos os jogadores do Benfica marcaram, Trincão permitiu a defesa de Trubin.
Sustentado pelas boas sensações do jogo das meias-finais, Bruno Lage sentiu a legitimidade de repetir o plano, mantendo Schjelderup no lado esquerdo do ataque e Tomás Araújo no lado direito de uma defesa a quatro. Já Rui Borges, sem muita margem para inventar e limitado nas suas opções, manteve tudo o que tem mostrado, com João Simões no lugar do lesionado Morita. E o que o jogo começou por mostrar deu razão ao técnico do Benfica e deixou a descoberto as pernas cansadas do Sporting de que o técnico “leonino” se tem queixado — ainda que tenham sido as “águias” a entrar em campo com um dia a menos de recuperação.
Trubin agigantou-se e deu a vitória ao Benfica! ??#sporttvportugal #TAÇAnasporttv #AllianzCup #SportingCP #SLBenfica pic.twitter.com/Hwg5mz3kmN
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O Benfica fez bom uso da pressão alta dos seus homens da frente para condicionar a construção “leonina”, obrigando o adversário a bolas longas que recuperava no meio-campo, onde também tinha superioridade. A supremacia estratégica era evidente, o pior para os “encarnados” era transformar isto em situações de perigo para a baliza de Israel — e nisso o Benfica era pouco prolífico.
Já o Sporting era pouco criador, apostando, sobretudo, no flanco esquerdo, onde Quenda e Maxi Araújo procuravam o espaço e os duelos individuais, para poderem facilitar a vida a Gyökeres. Mas a verdade é que os “leões”, sem serem dominadores, iam criando mais perigo, como numa bola de Gyökeres que acabou num remate à malha lateral, ou num remate de Quenda que Trubin defendeu com a perna. A melhor aproximação do Benfica neste período aconteceu aos 21’, com um cruzamento de Tomás Araújo que Israel interceptou antes de chegar a Schjelderup.
A bater na meia-hora de jogo, o Benfica transformou finalmente o seu domínio em golos. Bola para Schjelderup bem aberto no flanco, Quaresma hesitou na abordagem ao lance e deu espaço ao nórdico para avançar, traçar uma linha para a baliza e rematar para o golo.
Como iria o Sporting reagir à desvantagem? Teve logo duas boas situações para nivelar o resultado: aos 31’, num remate de Quenda que saiu ao lado após combinação com Gyökeres, e aos 34’, numa jogada individual de Quaresma em que o central adaptado a lateral levou a bola até à área e rematou por cima.
Schjelderup bailou e abriu o marcador ??#sporttvportugal #TAÇAnasporttv #AllianzCup #SportingCP #SLBenfica pic.twitter.com/xJYoyZLegq
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O golo do empate acabaria por chegar antes do intervalo. Maxi Araújo avançou pela área e, antes de ficar frente a frente com Trubin, foi derrubado por Florentino. João Pinheiro assinalou penálti, o VAR confirmou e, da marca dos 11 metros, Gyökeres atirou a contar, bem para o meio da baliza. O Sporting ia chegar ao intervalo satisfeito com o que tinha conseguido, sobreviver ao domínio do Benfica sem grandes estragos, e os “encarnados” a lamentarem tão pouco aproveitamento ofensivo.
Lage mudou pela primeira vez logo ao intervalo, tirando do jogo Schjelderup para lançar Akturkoglu, mas o Benfica já não conseguiu atingir os mesmos níveis de domínio. E, dos dois lados, o lado estratégico transformou-se em contenção de esforço. Mesmo com as substituições, as aproximações perigosas foram raras, os minutos foram passando e o jogo já não era uma luta pela vitória, mas uma defesa do empate.
Gyökeres, who else? ??
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O ???? empata a partida! #sporttvportugal #TAÇAnasporttv #AllianzCup #SportingCP #SLBenfica pic.twitter.com/fchmIBxt7i
Depois de 94 minutos de equilíbrio, a final iria ser decidida nos penáltis, tal como acontecera na primeira vez em que os dois rivais de Lisboa se encontraram na final nesta Taça da Liga, em 2009. Di María, que esteve nessa final há 16 anos, foi o primeiro a avançar e marcou, Gyökeres, que já tinha marcado um penálti, respondeu com um tiro igualmente certeiro.
Amdouni, Otamendi, Akturkoglu e Renato Sanches acertaram pelo Benfica, Hjulmand, Harder, Maxi e Debast fizeram o mesmo pelo Sporting. Dez penáltis bem marcados. A partir daqui, não havia margem de erro. Leandro Barreiro não falhou, nem Quenda, tranquilo do alto dos seus 18 anos. Florentino também não tremeu. Avançou Trincão e foi o primeiro a falhar. O Benfica ficou com a Taça da Liga.