“Este julgamento devia ser público”, diz defesa das acusadoras de Boaventura no dia de nova sessão
Longo interrogatório de acusadoras transbordou para esta sexta-feira, prosseguindo em Coimbra a audição de denunciantes e de testemunhas abonatórias do sociólogo — que pede defesa da honra no processo
A audição de uma das mulheres que acusou o investigador Boaventura de Sousa Santos de assédio sexual e moral prossegue esta sexta-feira na segunda audiência do julgamento do pedido de tutela de personalidade do sociólogo, depois de quarta-feira o tempo previsto para ouvir as quatro rés no tribunal de Coimbra ter sido excedido. O sociólogo pede a “protecção do seu bom-nome e honra” na sequência das acusações de assédio sexual e moral no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, com a advogada das queixosas a comentar que o facto de o julgamento ser à porta fechada contraria o entendimento da defesa. “Desde o início que entendemos que este julgamento devia ser público, mas não foi esse o entendimento do tribunal”, disse esta manhã ao PÚBLICO a advogada Lara Roque Figueiredo.
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