A Supertaça de Espanha vai ter um “clássico” na Arábia Saudita

Real Madrid qualificou-se para a final ao bater em Jeddah o Maiorca e vai reencontrar o Barcelona no próximo domingo.

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Bellingham marcou o primeiro golo do Real Madrid Pedro Nunes / REUTERS
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O maior desejo de quem pagou para ter a Supertaça de Espanha na Arábia Saudita concretizou-se. A final vai ser nada menos do que um dos jogos com mais história do futebol mundial, um Real Madrid-Barcelona. Depois do apuramento dos catalães às custas do Athletic Bilbau, nesta quinta-feira foram os “merengues” a garantirem a presença na final do próximo domingo ao triunfarem, em Jeddah, sobre o Maiorca por 3-0. Será a repetição da final de 2024, disputada em Riade, na altura com triunfo da equipa de Madrid por 4-1.

Os “merengues” foram um pouco a imagem que têm deixado ao longo da época, desconexos e pouco imaginativos, mas com o talento individual a fazer a diferença. E precisaram mais de uma hora para conseguirem desfazer o excelente esforço defensivo da equipa das Baleares, que se aguentou firme durante a primeira parte e até entrou melhor na segunda.

Depois de uma primeira parte sem golos, e com Karim Benzema, ex-avançado do Real e “estrela” da equipa local Al-Ittihad, a ver, o Real Madrid só conseguiu fazer o marcador funcionar aos 63’. Rodrygo conquistou a bola no meio-campo, avançou para a área do Maiorca, deixou em Vini e este devolveu ao compatriota, que acertou no poste. Na recarga, Mbappé permitiu a defesa ao eslovaco Greif, e, à terceira, foi Jude Bellingham a acertar finalmente na baliza.

Já perto do final, uma infelicidade de Martin Vajlient resultou no 2-0 para o Real - o defesa eslovaco desviou para a própria baliza um passe de Brahim Diaz que tinha Mbappé como destinatário. Pouco depois, Rodrygo deu outra expressão ao triunfo do Real, respondendo com um cabeceamento perfeito a um cruzamento de Lucas Vásquez. Foi o suficiente para a equipa de Ancelotti roubar ao Maiorca a possibilidade de conquistar a Supertaça pela segunda vez (ganhou em 1998) e marcar encontro na final, que também será em Jeddah, frente a um adversário que, esta época, deixou um enorme amargo de boca aos “blancos”.

Em pleno Santiago Bernabéu, o Barcelona humilhou o Real com um 0-4. Ainda assim, já se sabe que o Real encontra muitas vezes uma forma de ganhar quando está um troféu em disputa, e este poderá ter um significado simbólico, o de poder igualar o "Barça" em número de Supertaças ganhas – os madridistas vão em 13, os catalães têm 14.

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