Prestações sociais são “menos eficientes na redução da pobreza” em Portugal

Portugal surge no quadro da UE como o segundo país com capacidade de reduzir a pobreza mais baixa – atrás só a Roménia.

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A incapacidade de ter e manter uma casa com condições de habitabilidade é um dos sinais da pobreza mais evidentes Nelson Garrido (Arquivo)
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O alerta já não é de hoje, mas a análise mais aprofundada aos mais recentes dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (Icor), agora publicada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos em mais uma edição de Portugal Desigual Um retrato das desigualdades de rendimentos e da pobreza no país confirma-o de forma clara: as transferências sociais baseadas nas condições de recursos, ou seja, que se destinam de forma directa a combater a pobreza e a desigualdade, são muito menos eficazes do que acontece na generalidade dos restantes países da União Europeia (UE).

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