Refugiados do Nagorno-Karabakh: “Deixámos os cemitérios de gerações inteiras”
Há mais de um ano que os cem mil habitantes do Nagorno-Karabakh tiveram de fugir para escapar à ofensiva do Azerbaijão. A Arménia recebeu-os, mas a falta de condições pode criar uma crise humanitária.
A mulher de faces rosadas e olhos brilhantes segura nos braços o filho, Max, com quase um ano e que, apesar de ainda mal gatinhar, tem já vontade de ir ter com os irmãos e com as primas mais velhas que andam pela sala a brincar. A mãe, de 28 anos, conta como, um ano antes, grávida de sete meses, fez a viagem da sua aldeia no Nagorno-Karabakh para a Arménia para fugir à ofensiva armada lançada pelo Azerbaijão.
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