Português quer reparar a máquina de reciclagem das células. E criou uma empresa em Berlim
Diogo Feleciano criou empresa para comercializar solução que pretende reparar um dos mecanismos envolvidos nas doenças neurodegenerativas. Espera-se que os testes comecem nos próximos três anos.
Em todos os minutos da nossa vida, há proteínas a desaparecer e outras a surgir. O nosso organismo é uma máquina e, em certa medida, tem até um programa de reciclagem — chamam-se “proteassomas” (mas falaremos deles mais à frente). Aqui, nesta nossa máquina de reciclagem, as proteínas entram, são destruídas e recicladas para criar novas proteínas. Quando a máquina avaria, acumula-se lixo, ou seja, proteínas tóxicas. Este é um dos mecanismos que sabemos falhar em doenças neurodegenerativas, como as doenças de Alzheimer ou de Parkinson. O português Diogo Feleciano quer resolver esse problema.
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