Violência doméstica: libertado homem que terá agredido a mãe, uma criança e militar da GNR
Militar que foi agredida quando tentava deter o agressor na noite de passagem de ano no Cadaval já teve alta, mas está de baixa a recuperar dos ferimentos. Agressor obrigado a apresentações semanais.
O homem de 36 anos que foi detido na noite de passagem de ano por suspeita de ter agredido a mãe, um sobrinho de dois anos e uma militar da GNR, chamada a intervir num episódio de violência doméstica no Cadaval, foi libertado esta sexta-feira. Vai aguardar o desenrolar da investigação ao caso com termo de identidade e residência, ficando também obrigado a apresentar-se semanalmente no posto da GNR da área de residência e proibido de se aproximar das vítimas, indicou de fonte oficial da GNR.
Fonte do comando geral da GNR revelou que a patrulha deslocou-se ao local após um alerta para uma situação de violência doméstica, feito por familiares do agressor, na noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro, durante os festejos de passagem de ano. Ao chegar ao local, os militares depararam-se com uma mulher de 64 anos, mãe do alegado agressor, que tinha sido agredida, numa situação de paragem cardiorrespiratória, o que levou a uma intervenção inicial dos militares e posterior auxílio dos Bombeiros Voluntários do Cadaval.
Um menino de dois anos, sobrinho do agressor, terá sido também pontapeado na cabeça, tendo ambos recebido tratamento hospitalar no Hospital de Torres Vedras.
À chegada da polícia ao local, o agressor estaria refugiado num quarto da casa e, quando a militar da GNR o tentou abordar foi também agredida, ficando com escoriações e hematomas no corpo, o que a obrigou a receber tratamento hospitalar. O outro elemento da patrulha acabou por conseguir deter o agressor, que ficou à guarda da GNR e só esta sexta-feira foi presente a juiz.
As vítimas também terão prestado depoimento, cabendo agora ao Ministério Público investigar as suspeitas do crime de violência doméstica e de ofensas à integridade física dos elementos daquela força de segurança. O alegado agressor estaria alcoolizado.
Segundo a GNR, a militar já teve alta hospitalar, mas ficou de baixa médica por estar a recuperar dos ferimentos.