Dia de descanso para dadores de sangue: BE quer repor direito “para salvar vidas”

O Bloco de Esquerda entregou proposta no Parlamento que visa repor direito abolido em 2011. Queda de dádivas de sangue tem sido acentuada: nos últimos 10 anos existiram menos 47 mil.

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Marisa Matias, dirigente do BE Paulo Pimenta
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O Bloco de Esquerda defende que é altura de reverter a abolição de um dia de falta justificada ao trabalho para os dadores de sangue, que acabou há mais de 10 anos. De então para cá, o número de dádivas não tem parado de descer, e as associações do sector têm pressionado sem êxito os sucessivos governos.

A proposta do BE deu entrada no Parlamento nos últimos dias de Dezembro e a dirigente bloquista Marisa Matias explica que "as reservas de sangue se encontram perto de uma situação alarmante e que isso põe em causa a prestação de cuidados de saúde e, em última instância, vidas que devem ser salvas".

O número de dadores de sangue tem diminuído nos últimos anos. Esta proposta do BE para devolver o dia de descanso aos dadores pode ajudar a incentivar as dádivas?
Sim. Em Portugal, as dádivas de sangue dependem totalmente de dadores benévolos. É um acto de solidariedade e de ajuda. Garantir o direito ao descanso dos dadores, assim como todos os direitos e regalias laborais ou de formação é uma condição necessária para que não se criem impedimentos adicionais. Sabemos, através das notícias, que as reservas de sangue se encontram perto de uma situação alarmante, e isso põe em causa a prestação de cuidados de saúde e, em última instância, vidas que devem ser salvas.

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