Israel diz ter detectado míssil disparado do Iémen

Exército israelita detectou míssil disparado do Iémen, de onde os rebeldes Houthis lançaram recentemente vários ataques contra Israel, e disse estar a examinar informações sobre os destroços.

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Houthis iniciaram a campanha de lançamento de projécteis contra Israel na sequência da ofensiva em Gaza YAHYA ARHAB / EPA
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O exército israelita afirmou ter detectado um míssil disparado do Iémen, de onde os rebeldes Houthis lançaram recentemente vários ataques contra Israel, e disse estar a examinar informações sobre a queda de destroços. “Foi detectado um míssil que atravessou o território israelita a partir do Iémen”, escreveu o exército na plataforma de mensagens Telegram.

O exército acrescentou que “interceptores foram lançados em direcção ao alvo” e que os detalhes do disparo ainda estão a ser estudados. “Foi recebido um relatório sobre a queda de um fragmento de um interceptor na zona de Modi'in”, no centro de Israel, referiu.

O serviço de emergência pré-hospitalar israelita Magen David Adom (MDA) declarou que, “de momento, não foram recebidas quaisquer informações sobre ataques com foguetes ou [sobre] lesões físicas”, embora 12 pessoas tenham ficado feridas a caminho de um abrigo.

Após o início da guerra na Faixa de Gaza, os rebeldes Houthis começaram a atacar o território israelita e navios ligados a Israel no mar Vermelho e no mar Arábico com drones e mísseis, em resposta à ofensiva israelita no enclave palestiniano, que já matou mais de 45.500 pessoas.

Nas últimas semanas, os Houthis aumentaram a frequência dos bombardeamentos contra Israel. A 30 de Dezembro, Israel emitiu um alerta de disparos de mísseis do Iémen contra várias partes do país, incluindo Jerusalém.

Três dias antes, os rebeldes reivindicaram a autoria de um ataque ao aeroporto israelita Ben Gurion, a 15 quilómetros a sudeste de Telavive, com um míssil balístico, depois de o exército israelita ter atacado o aeródromo de Sanaa horas antes, matando seis pessoas e ferindo 40.

O exército israelita acusou o grupo armado iemenita de receber financiamento iraniano e de agir como agente de Teerão. Os Houthis, tal como a organização xiita libanesa Hezbollah, iniciaram a campanha de lançamento de projécteis contra Israel na sequência da ofensiva em Gaza, que dura há mais de 14 meses.