Moedas diz que greve do lixo teve fins eleitorais, mas apela à negociação

Autarca de Lisboa diz que apenas em um dia a paralisação abrangeu mais de 50% dos trabalhadores. Impactos da greve só acabarão após o fim-de-semana. Moedas questiona momento escolhido para o protesto.

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Carlos Moedas reconhece que "foram dias muito difíceis, dias de muito trabalho", mas garante que greve apenas num dia abrangeu mais de 50% dos trabalhadores Rui Gaudêncio
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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (Novos Tempos), acusou nesta sexta-feira os sindicatos responsáveis pela convocação da greve nos serviços de higiene urbana da cidade de terem marcado a paralisação com fins eleitorais, por em 2025 se realizarem as autárquicas. Apesar disso, Moedas apela aos representantes dos trabalhadores para que se sentem à mesa com o fim de chegarem a um acordo e para assim porem fim ao diferendo. O autarca, que convocou os jornalistas aos Paços do Concelho, para fazer o balanço da greve ocorrida durante a quadra natalícia, disse que a mesma teve sempre uma adesão inferior a 50%, com excepção de uma noite.

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