Os efeitos psicológicos do vinho e o prazer que vem com a escassez

Deve haver um ponto certo para se desfrutar do vinho, ou de qualquer tipo de álcool. No que me toca, só sei que está próximo da escassez. Quanto menos bebo, mais prazer consigo retirar do que bebo.

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Nós, os portugueses, fazemos parte da civilização do vinho e não concebemos a vida sem ele Maria Joao Gala
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Não consigo recordar-me do vinho que mais me impressionou em 2024. Impressionar nem é o verbo certo. Devia ser emocionar. Há muitos vinhos que nos causam grande impressão, seja pela qualidade, a idade ou até o preço (muito alto ou muito baixo). Mas só uns poucos chegam a emocionar-nos. As razões podem ser as mais variadas: a extrema pureza e autenticidade do vinho, a companhia, o lugar, o aroma que nos desperta alguma memória saudosa. Pode ser tudo junto ou uma coisa apenas. É destes vinhos que eu falo.

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