Comunidade cigana vai ter lojas pop-up em Braga para mostrar que sabe vender

A comunidade cigana terá, assim, oportunidade de se mostrar para além do espaço feira, instalando-se no centro urbano em lojas temporárias, com os seus produtos mais característicos.

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A iniciativa pretende trazer igualdade de oportunidades Paulo Pimenta
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A delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa vai implementar, em 2025, o projecto "Nómada", com a promoção, no centro urbano da cidade, de lojas pop-up, onde pessoas de etnia cigana possam comercializar os seus produtos.

Segundo Vera Lima, responsável pelo pelouro da Juventude naquela instituição, o objectivo é mostrar que a comunidade cigana sabe vender e que há ali "potencial de contratação". "Trata-se, no fundo, de potenciar o que a comunidade cigana sabe fazer muito bem, as vendas, e promover a sua empregabilidade", explicou.

A comunidade cigana terá, assim, oportunidade de se mostrar para além do espaço feira, instalando-se no centro urbano em lojas temporárias, com os seus produtos mais característicos, como a cestaria e a olaria.

O projecto "Nómada" venceu a segunda edição do Programa de Inovação Social Aberta (ISA) de Braga, um projecto de intervenção social piloto que surgiu de um protocolo de parceria entre a BragaHabit, o Município de Braga e a Fundação la Caixa. A sua dinamização está a cargo do Human Power Hub.

Nesta segunda edição, o ISA continuou a centrar a sua intervenção junto das comunidades ciganas bracarenses, para promoção da criatividade, do trabalho colaborativo e em rede e da igualdade de oportunidades, através de projectos de incentivo à empregabilidade, de modo a estimular uma mudança activa e real no território envolvente. Para o desenvolvimento do "Nómada", a CVP recebeu 35 mil euros.