O extraordinário ano de 2024 no Médio Oriente

Não há uma explicação simples para o elevado grau de violência do Médio Oriente. Há múltiplas causas que se projectam negativamente e impedem uma coexistência harmoniosa ou, pelo menos, não-violenta.

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Emin Sansar/Anadolu via Getty Images
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A man walks on a poster of Bashar al-Assad, after Syrian rebels announced that they have ousted Syria's Bashar al-Assad, in downtown Damascus, Syria December 10, 2024. REUTERS/Amr Abdallah Dalsh TPX IMAGES OF THE DAY
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A man walks on a poster of Bashar al-Assad, after Syrian rebels announced that they have ousted Syria's Bashar al-Assad, in downtown Damascus, Syria December 10, 2024. REUTERS/Amr Abdallah Dalsh TPX IMAGES OF THE DAY Amr Abdallah Dalsh/Reuters
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1. Para quem está familiarizado com O Leviatã (1651), o Médio Oriente no ano de 2024 dá uma ideia da experiência que Thomas Hobbes provavelmente terá vivido. Nessa época, o caos e a violência marcavam a Europa durante a guerra dos Trinta Anos (1618-1648), com devastadoras lutas político-religiosas. Hoje, pelo menos na Europa da União Europeia, a ideia de um estado de natureza da existência humana, sem as estruturas de uma sociedade organizada e, especialmente, sem um governo efectivo sobre todo o território e população, é algo apenas imaginável num passado histórico muito distante, ou, quando muito, num argumento imaginativo de uma ficcional distopia literária ou cinematográfica.

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