Afirmar lideranças, ganhar balanço já a olhar para 2026: os desafios dos partidos no novo ciclo
Aprovado o OE, com o Governo a ganhar tempo pelo menos até ao Verão de 2026, a vida política entrou num novo ciclo, de olhos postos nas autárquicas, depois presidenciais. E no que vier a seguir.
Nos primeiros oito meses de vida, o Governo da Aliança Democrática (AD) viveu sob o fantasma de um eventual chumbo do Orçamento do Estado (OE), que levasse o Presidente da República a dissolver o Parlamento e a agendar novas eleições antecipadas. Chegado a bom porto o processo orçamental, o executivo chefiado por Luís Montenegro tem (previsivelmente) assegurada a navegação, tendo em conta o calendário presidencial, até ao Verão de 2026. Mesmo que o próximo Orçamento do Estado não passe, Marcelo Rebelo de Sousa estará então impedido de dissolver a Assembleia da República, dada a proximidade das eleições presidenciais.
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