Uma “revolução” do mais do mesmo

É um fim algo sintomático da governação do Presidente Nyusi, que, de tão desastrosa, não merecia outro. É também o fim inglório da narrativa política que insistia em confundir Frelimo com Moçambique.

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A crise pós-eleitoral em Moçambique alcançou níveis que mesmo os promotores das chamadas manifestações não teriam imaginado. O país está de rastos sob o peso de saques a lojas, fogo posto em residências particulares, fuga de reclusos de várias prisões e confrontos sangrentos entre civis e agentes policiais. Os níveis de violência e destruição até parecem ter assustado o candidato independente derrotado, segundo o acórdão do Conselho Constitucional pronunciado no dia 23 de Dezembro. Viu-se obrigado a apelar aos seus seguidores para não destruírem propriedade, contrariando desse modo toda a narrativa subjacente aos protestos, nomeadamente tornar o país ingovernável pela “verdade eleitoral”.

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