Donald Trump figurou nas capas de jornais e revistas ocidentais como “figura do ano” de 2024. Percebe-se porquê. Em 2020, foi considerado politicamente morto, depois da derrota nas eleições presidenciais desse ano e de ter instigado um inédito assalto ao Capitólio para tentar impedir a confirmação da eleição de Joe Biden. Os seus correligionários disseram dele o pior possível, convencidos de que não regressaria. Em Novembro de 2024, venceu inequivocamente as eleições presidenciais. Tomará posse a 20 de Janeiro, culminando um regresso a todos os títulos impressionante. Domina o Senado, a Câmara dos Representantes e o Supremo Tribunal. Para a esmagadora maioria dos media ocidentais, uma má notícia pode ser a notícia do ano. É o reconhecimento de que Trump não foi um interregno. É o resultado de uma mudança profunda na sociedade americana que terá um enorme impacto internacional.
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