Com Lisboa quase vazia, primeiro dia da greve do lixo teve efeitos (ainda) moderados
Serviços mínimos, concertados com as juntas e as férias natalícias, atenuam consequências da paralisação. Mas em algumas zonas é já evidente acumulação fora do normal. Câmara reconhece dificuldades.
Por volta das dez da manhã, uma carrinha de caixa aberta do departamento higiene urbana da Câmara Municipal de Lisboa pára junto a uma das entradas da estação de metro dos Anjos, na Avenida Almirante Reis, ao lado da qual se acumula uma pequena montanha de lixo. De dentro do veículo, saem três funcionários da autarquia e um da Junta de Freguesia de Arroios (CDS-PP) que, a ritmo acelerado, começam a atirar para a caixa tudo o que ali se encontra. “Uns estão aqui por causa dos serviços mínimos e outros, porque assim decidiram”, diz ao PÚBLICO um dos trabalhadores camarários, sem parar o que está a fazer. “E nós estamos aqui para ajudar”, afirma o empregado da junta, explicando a razão de ser desta junção de esforços.
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