Região russa declara estado de emergência após derrame de petróleo no mar Negro

Dois petroleiros russos foram atingidos por uma tempestade a 15 de Dezembro. O derramamento de petróleo causou manchas negras de dezenas de quilómetros ao longo da costa de Krasnodar, Sul da Rússia.

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Voluntários limpam as praias após o derrame de petróleo Sergey Pivovarov / REUTERS
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Voluntários ajudam a limpar as aves afectadas pelo derrame de petróleo na região de Krasnodar, na Rússia Sergey Pivovarov / REUTERS
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No total, foram inspecionados mais de 256 quilómetros quadrados de zona costeira Sergey Pivovarov / REUTERS
Derramamento de óleo
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Voluntários tentam remover o petróleo das aves marinhas com farinha Sergey Pivovarov / REUTERS
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Até ao momento, foram recolhidas cerca de 25 toneladas de lamas de petróleo e água Sergey Pivovarov / REUTERS
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As autoridades da região de Krasnodar, no Sul da Rússia, declararam na quarta-feira situação de emergência em toda a área costeira, afirmando que o petróleo continua a dar à costa 10 dias depois de um desastre ambiental provocado por dois antigos dois petroleiros danificados.

O petróleo provém dos petroleiros que foram atingidos por uma tempestade a 15 de Dezembro, que partiu um dos navios ao meio e encalhou outro. A poluição, que cobriu as praias arenosas de Anapa e arredores, uma popular estância de Verão, causou sérios problemas às aves marinhas e a outros animais aquáticos, como os golfinhos.

Veniamin Kondratiev, governador da região de Krasnodar, afirmou num comunicado que tinha decidido declarar uma emergência a nível regional porque o petróleo continuava a poluir a costa nos distritos de Anapa e Temryuk. Anteriormente, tinha declarado uma emergência menos grave a nível municipal.

Trabalhos de limpeza em curso

“Inicialmente, de acordo com os cálculos de cientistas e especialistas, a principal massa de fuelóleo deveria ter permanecido no fundo do mar Negro, o que teria permitido a sua recolha na água”, escreveu Kondratiev na aplicação de mensagens Telegram.

“Mas o tempo dita as suas próprias condições, o ar aquece e os produtos petrolíferos sobem para a superfície. Como resultado, estão a ser transportados para as nossas praias”, acrescenta o governador.

Por outro lado, um centro de crise dedicado à limpeza afirmou que a proa de um dos petroleiros – o Volgoneft-239 – tinha sido descoberta debaixo de água e que os mergulhadores iriam verificar se havia alguma fuga de produtos petrolíferos assim que as condições meteorológicas o permitissem.

No total, foram inspeccionados mais de 256 quilómetros quadrados da zona costeira e recolhidas 25 toneladas de lamas de petróleo e água, informou o mesmo centro.

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