Defesa lamenta morte “prematura e inesperada” de militar após incidente com arma de fogo

Ministério da Defesa Nacional apresentou “sentidas condolências aos familiares do militar e ao Exército Português”.

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Nuno Melo, ministro da Defesa Nacional Nelson Garrido
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O Ministério da Defesa Nacional lamentou esta segunda-feira a morte de um militar do Exército "de forma prematura e inesperada" após um incidente no sábado com uma arma de fogo na Academia Militar, em Lisboa.

"O Ministério da Defesa Nacional lamenta profundamente a morte do soldado Aloísio Baldé, que partiu de forma prematura e inesperada", lê-se numa nota de pesar na conta oficial da rede social "X" (antigo Twitter).

O ministério tutelado por Nuno Melo apresenta "sentidas condolências aos familiares do militar e ao Exército Português".

O militar, que tinha menos de 25 anos, de acordo com o porta-voz do Exército, morreu na madrugada de domingo no Hospital de São José, para onde foi levado depois de ter sido estabilizado pelo INEM no local do incidente.

No domingo, o Exército manifestou "dor e enorme consternação" pela morte do militar Aloísio Baldé, que prestava serviço na Academia Militar, referindo que "partiu de forma prematura e inesperada".

No dia anterior, aquele ramo das Forças Armadas tinha informado que um militar que estava de serviço na Academia Militar tinha ficado ferido, com "prognóstico muito reservado", após um incidente com uma arma de fogo.

"Foi aberto um processo de averiguações, tendo em vista o apuramento das causas do sucedido", e foi notificada a Polícia Judiciária Militar, acrescentou o ramo.

A família e os restantes militares de serviço estão a receber apoio psicológico.

O porta-voz do Exército disse à Lusa, no sábado, que "aparentemente terá sido acidente com a arma de serviço" e que o militar estaria sozinho.