Depois do assassínio de Daphne, “infelizmente, quase nada mudou em Malta”
A morte de Daphne Caruana Galizia destapou as fragilidades das instituições e da liberdade de imprensa em Malta. Sete anos depois, o filho realça os “passos de bebé” na reconstrução da democracia.
As intimidações, o assédio e as ameaças cercavam-na numa das mais pequenas ilhas europeias. Ao longo de duas décadas, a jornalista Daphne Caruana Galizia viveu com estas sombras em Malta. A porta da frente de casa, regada com combustível e incendiada, é um exemplo. A morte de um dos seus cães, degolado e deixado à porta de casa em tom de aviso, outro. Em Malta, o mais pequeno dos países da União Europeia, as intimidações só terminaram com o assassínio. A jornalista, que se dedicava sobretudo a investigar corrupção no Governo e nos empresários malteses, foi morta pela explosão de uma bomba colocada no seu carro.
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