Voluntários continuam a salvar o povo de Valência na “batalha contra a lama”

Vieram aos milhares, de todo o lado, e muitos ainda lá continuam. Uns por uns dias, outros semanas a fio. As vítimas da tragédia de 29 de Outubro não agradecem a mais ninguém.

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Um voluntário de Madrid faz uma pausa nos trabalhos de limpeza em Paiporta Nacho Doce / REUTERS
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Nos primeiros dias de Novembro, sem pensar duas vezes, Joel, um homem de quase cinquenta anos, magro e musculado, largou tudo e correu para Paiporta, a 600 quilómetros de casa e da sua terra, em Miranda del Ebro, no Norte de Espanha. Chegado ao destino, no coração da catástrofe que dias antes, a 29 de Outubro, varreu dezenas de povoações dos subúrbios da intacta e cosmopolita Valência, a terceira maior cidade de Espanha, deparou-se com o inferno.

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