“Proteccionismo é a última coisa de que os EUA precisam para conquistar aliados”

José Manuel Félix Ribeiro diz que é a competição tecnológica que motiva o proteccionismo. “As economias não estão a proteger as suas bases, mas mais o futuro”, diz.

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José Félix Ribeiro, economista e consultor da Fundação Calouste Gulbenkian Rui Gaudêncio
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Mais habituado a olhar para as tendências de longo prazo do que para os acontecimentos mais imediatos, o especialista em relações internacionais José Manuel Félix Ribeiro, professor universitário e consultor da Fundação Calouste Gulbenkian, diz que, nesta fase de maior tensão nas relações geopolíticas e comerciais, a ideia fundamental a reter é que “o mundo não está para blocos exclusivos”. E que, por isso, para os Estados Unidos da América (EUA), a maior preocupação deve ser o facto de, nos primeiros lugares da lista das maiores economias mundiais, encontrarem cada vez menos aliados.

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