Constitucional diz que amnistia do Papa não se aplica a trabalhadores do sector privado

Juízes falam em aparente inépcia legislativa dos deputados. Decisão versa sobre suspensão disciplinar aplicada a trabalhador da DHL, mas deverá influenciar decisões futuras dos tribunais.

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Medida de clemência foi aprovada pela Assembleia da República a pretexto da Jornada Mundial de Juventude em Lisboa e só abrange infractores e perpetradores de crimes pouco graves entre os 16 e os 30 anos Nelson Garrido
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A vinda do Papa a Portugal não deveria ter amnistiado os trabalhadores do sector privado que cometeram infracções disciplinares, decidiu, este mês, o Tribunal Constitucional. É a primeira vez que os juízes do Palácio Ratton se pronunciam sobre um perdão que gerou controvérsia na área do direito do trabalho e do qual beneficiou um número de trabalhadores impossível de contabilizar, mas que poderá totalizar centenas ou mesmo milhares de pessoas.

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