Acção policial no Martim Moniz: PS questiona “legalidade” e Belém pede “recato”

Um “espectáculo degradante” de imagens a lembrar “pelotões de fuzilamento” no Martim Moniz. Governo soma críticas à esquerda e Presidente da República quer peceber se “houve equilíbro de intervenção”.

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Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS lançou duras críticas ao Governo. Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ainda não viu as imagens da operação policial Pedro Nunes / REUTERS
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As imagens de dezenas de imigrantes com as mãos na parede no Martim Moniz, em Lisboa, a serem revistados pela PSP nesta quinta-feira provocaram uma onda de reacções e críticas ao Governo. O líder do PS, Pedro Nuno Santos, questionou mesmo a legalidade do “espectáculo degradante” e classificou o Governo da Aliança Democrática como o mais extremista das últimas décadas”. No Parlamento, à esquerda pedem-se explicações à ministra da Administração Interna. Por sua vez, o Presidente da República diz que irá informar-se sobre o que aconteceu em concreto, para perceber “até que ponto houve esse equilíbrio de intervenção”, não deixando de assinalar como desejável que haja “recato​” neste tipo de intervenções, até pelo papel “pedagógico” das instituições. Já o Chega elogiou a acção e defendeu até que se torne mais frequente. Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, não comentou a iniciativa directamente, mas pediu mais polícia nas ruas.

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