Despesa com medicamentos é uma das barreiras para aceder a cuidados de saúde

Dificuldades financeiras podem dever-se a despesas com medicamentos receitados na sequência de uma ida a uma consulta ou urgência ou aos custos de transporte para deslocação ao serviço de saúde.

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Em 2023, a probabilidade de uma pessoa com 65 e mais anos ter tido um episódio de doença foi superior a 50% Manuel Roberto (arquivo)
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O custo dos medicamentos continua a representar uma barreira, senão a principal, no acesso a cuidados de saúde, e as pessoas com maiores carências económicas são, subsequentemente, aquelas com maior probabilidade de não adquirirem os fármacos necessários para o seu tratamento. Estas são duas das principais conclusões de um estudo, publicado nesta quinta-feira, que analisou o acesso aos cuidados de saúde em Portugal, em 2023, que aferiu que barreiras encontram os doentes perante um episódio de doença. Eliminada a maioria das taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde (SNS), os autores defendem: “A discussão das barreiras financeiras no acesso a cuidados de saúde deve centrar-se nas despesas com medicamentos.”

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