O ano da recuperação do tempo de serviço não garantiu a paz nas escolas

Directores, professores e sindicatos dizem que os problemas de base nas escolas se mantêm e que as medidas que o Governo anunciou são como uma aspirina: “Faz passar a dor de cabeça no momento.”

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Ano marcado por falta de professores e escolas fechadas por causa de greves Adriano Miranda/Arquivo
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Era vista como uma condição fundamental para trazer a paz e a serenidade às escolas, mas, no terreno, isso na verdade pouco se sente: a recuperação do tempo de serviço congelado no período da troika, reivindicação com seis anos, mostrou-se uma pequena peça na engrenagem que é a escola pública. E se 2024 foi o ano em que foi finalmente alcançado o "acordo histórico" entre Governo e professores, foi também o ano que expôs muitos outros problemas que continuam a agitar o dia-a-dia das escolas: alunos sem aulas, docentes que não são substituídos porque não há substitutos, professores sobrecarregados pelo excesso de burocracia, assistentes operacionais em protesto e escolas encerradas.

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