Margarida Montenÿ vence Prémio Jovens Artistas Coliseu Porto Ageas
A jovem acrobata aérea e performer foi a grande vencedora da edição deste ano do Prémio Jovens Artistas Coliseu Porto Ageas, dedicado às artes circenses.
Foi a propósito dos 80 anos do Coliseu Porto Ageas, em 2021, que o Prémio Jovens Artistas foi anunciado como forma de celebrar o talento em duas áreas artísticas que fazem parte da história do Coliseu e que, por vezes, não têm o merecido reconhecimento: as artes circenses e a dança. Este ano, foi o trabalho de Margarida Montenÿ, como acrobata e performer, que mereceu o reconhecimento do júri. A iniciativa é mais um fruto da parceria entre o Grupo Ageas Portugal e o Coliseu na promoção e valorização da cultura e na democratização do acesso a oportunidades nesta área.
Dar palco à transformação cultural
Na cerimónia de entrega do Prémio, Luís Menezes, CEO do Grupo Ageas Portugal, destacou o compromisso da empresa em apoiar a cultura de forma transversal, valorizando áreas frequentemente negligenciadas. "Temos apostado em tentar abranger áreas que muitas vezes não são tão lembradas na altura de darmos relevância a quem faz coisas extraordinárias", afirmou o responsável sobre uma opção que está, de resto, alinhada com a missão do Grupo no apoio às artes e aos jovens talentos.
Teresa Thöbe, responsável de Marca, Patrocínios e Parcerias do Grupo Ageas Portugal, considerou “essencial o reconhecimento e visibilidade” de todas as formas de expressão artística, sendo que o Grupo tem um papel cada vez mais activo nessa missão. Neste momento, o Grupo Ageas Portugal promove três outros prémios além deste que acaba de distinguir Margarida Montenÿ: o Prémio Novos Talentos Ageas com a Fundação Casa da Música, o Prémio Audiovisual Ageas e o Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II.
No entanto, apesar de abrangentes, seria importante que mais empresas se juntassem a iniciativas como estas, capazes de criar oportunidades na área da cultura, defendeu a responsável de Marca, Patrocínios e Parcerias do Grupo Ageas Portugal. Apoiar as artes é estar a contribuir para uma "sociedade culturalmente mais rica, mais vibrante e mais presente", acredita Teresa Thöbe, lembrando que a "arte e a cultura são o coração de um país". Seguir este exemplo seria contribuir para a “fruição cultural” — o principal objectivo destes apoios que o Grupo Ageas Portugal promove.
Já Miguel Guedes, presidente e director artístico do Coliseu Porto Ageas, destacou o impacto da parceria que materializa iniciativas que, de outra forma, seriam impossíveis de concretizar. "Estar presentes não é só empoderar financeiramente, é empoderar também com a percepção de transformação", afirmou, referindo-se ao incentivo dado aos artistas emergentes.
O também músico sublinhou a importância de apoiar as artes menos evidentes, como o circo e a dança, através deste prémio. Miguel Guedes salientou também que o Coliseu Porto Ageas, enquanto "casa de democracia", continuará a trabalhar para públicos diversos — e é essencial a longa e feliz relação entre as instituições, recentemente renovada por mais três anos e, que, prevê-se, seja para perdurar.
Margarida Montenÿ: “Este prémio é reflexo de um esforço colectivo”
A cerimónia de entrega do Prémio Jovens Artistas aconteceu na antestreia do histórico Circo de Natal do Coliseu Porto Ageas (que acontece ininterruptamente há 83 anos), numa sessão exclusiva para Colaboradores, Clientes e Parceiros. Para inaugurar a pista, a entrega da distinção a Margarida Montenÿ pelo CEO do Grupo, Luís Menezes, e pelo director do Coliseu Porto Ageas, Miguel Guedes.
No momento de agradecer publicamente, a artista fez questão de frisar que o prémio representa “um esforço colectivo”, nomeadamente de muitas famílias do circo. E relembrou: “O caminho do circo é grande, para a frente e para trás.” Ao receber esta distinção, apesar de considerar ser “só uma voz [entre muitas]”, acredita que terá também uma oportunidade de “visibilizar e viabilizar o circo”.
Na primeira edição da iniciativa, em 2022, foi distinguido o acrobata Daniel Seabra e, em 2023, a bailarina e coreógrafa Ana Isabel Castro. No próximo ano, a distinção será novamente atribuída à área da dança, uma vez que alterna com as artes circenses.
Para terminar a sua intervenção, Margarida Montenÿ relembrou que “o circo não é estático e não deve ter medo de se reinventar”. E, por isso, desafiou a jovem artista, há que dar palco a “novas linguagens e provocações”.