Sem plano de reestruturação, Santa Casa teria um prejuízo acumulado de 135,6 milhões de euros

Provedor ouvido no Parlamento revelou que a Santa Casa tem 670 imóveis, mas paga rendas a terceiros de cerca de 2,1 milhões de euros e que apenas 32 funcionários aderiram à pré-reforma.

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Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Paulo de Sousa, tomou posse em Maio de 2024 Nuno Ferreira Santos (arquivo)
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Paulo de Sousa, que tomou posse como provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) em Maio de 2024, revelou esta quarta-feira, no Parlamento, que, “sem um plano de reestruturação a evolução dos resultados líquidos de 2020 até 2023, e sem considerar o apoio extraordinário do Instituto da Segurança Social de 34 milhões de euros em Agosto do ano passado, resultaria num prejuízo acumulado de 136,5 milhões de euros, conduzindo à insustentabilidade e eventual colapso da instituição, o que era preciso travar e inverter”.

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