Em vésperas de moção de censura e com orçamento chumbado, Madeira não fica parada

Alteração à lei feita no tempo de António Costa retira PRR dos limites dos duodécimos. Verbas do OE para a região também não são afectadas. Parlamento regional vota amanhã moção de censura do Chega.

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A braços com uma moção de censura que deverá ser aprovada na assembleia regional, o governo liderado por Miguel Albuquerque viu o orçamento rejeitado por toda a oposição Paulo Pimenta
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As consequências da reprovação do Orçamento para 2025 têm marcado o debate político na Madeira, seja através do dramatismo seguido pelo Governo Regional ou pela desvalorização adoptada pela oposição. Na iminência de entrar em novo período pré-eleitoral - a moção de censura do Chega ao governo regional é votada esta terça-feira e, a confirmar-se o sentido de voto anunciado pelos vários partidos, será aprovada -, a Madeira viverá nos próximos meses em regime de duodécimos. Especialistas consultados pelo PÚBLICO defendem que o chumbo do Orçamento, apesar de condicionar a actividade do executivo, não implica a paralisação da região, nem compromete a execução de fundos europeus, até porque o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) fica de fora do regime de duodécimos.

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