Um tiroteio numa escola em Madison, no estado norte-americano do Wisconsin, provocou a morte de três pessoas nesta segunda-feira, 16 de Dezembro. Segundo as autoridades locais, a atiradora é uma adolescente e está entre as vítimas mortais.

Inicialmente, o chefe da polícia da cidade de Madison, Shon Barnes, avançou em conferência de imprensa que teriam sido registadas cinco vítimas mortais, mas a informação foi entretanto corrigida. Em comunicado, a polícia esclarece que morreram três pessoas, incluindo a suspeita, que seria menor e aluna da mesma escola. Terá sido encontrada sem vida no local.

As outras duas vítimas são um adolescente, colega da alegada autora dos disparos, e um professor, de acordo com Shon Barnes. A arma utilizada terá sido uma pistola semiautomática, recolhida no local.

Pelo menos seis pessoas ficaram feridas, não sendo claro se serão alunos ou funcionários da Abundant Life Christian School, uma instituição privada cristã onde estudam cerca de 400 crianças e jovens do pré-escolar, ensino primário, básico e secundário.

Dois dos feridos foram transportados para hospitais próximos em estado grave, enquanto os restantes são feridos ligeiros e não correm risco de vida.

As autoridades afirmam ter recebido o alerta para o tiroteio pelas 11h locais (17h em Portugal continental). Não foram divulgados, para já, mais detalhes sobre a identidade da suspeita ou quais as suas motivações, uma vez que a investigação "permanece activa".

Segundo a School Shooting Database, desde Janeiro de 2024 ocorreram 323 tiroteios em estabelecimentos de ensino dos Estados Unidos, que provocaram 267 mortos ou feridos. É já o segundo pior ano de que há registo, a seguir a 2023, com 349 tiroteios.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ainda não reagiu ao mais recente tiroteio numa escola norte-americana, mas a Casa Branca garante que já foi informado e que a sua administração está "em contacto" com as autoridades de Madison.