Celebrar o melhor da vida no Lota da Esquina, em Cascais
Conheça o espaço mais versátil do chef Vítor Sobral, onde os sabores e a animação se fundem numa experiência completa.
Quando alinhou nesta aventura, o chef Vítor Sobral não imaginava - nem ele, nem ninguém - que a pandemia da Covid-19 iria obrigar o mundo a parar. Em 2020, o projecto de requalificação do antigo edifício da lota de Cascais já estava em curso, mas só em 2022 foi possível inaugurar o novo espaço em pleno. Desde então, o mote "Eat, Drink, Live” (“comer, beber, viver”) mantém-se, mas com o espírito de reinvenção sempre presente. Além disso, e indissociável do próprio cozinheiro, está também presente a valorização do que é a tradição gastronómica portuguesa, reinventando-a a par de inúmeras influências globais.
Um restaurante que prima pela frescura e qualidade dos produtos, comuns a todos os espaços. No primeiro andar e com os olhos na baía, o restaurante à carta. Em baixo, há petiscos para partilhar em jantares de grupo e há também a esplanada, para uma experiência mais descontraída. Nas palavras de Vítor Sobral, o resultado é “um composto que tem, efectivamente, produtos do mar e da terra”, com a excelência das criações do chef. Nesta época festiva, apresse-se a reservar aquele jantar de Natal especial. Se ainda não tem planos para a noite de ano novo, já sabe: o Lota tem um programa completo para comer, dançar e começar bem 2025.
A experiência para além do prato
O compromisso do Lota da Esquina é claro: proporcionar experiências. Com o selo de qualidade de Vítor Sobral, os clientes podem esperar apenas o melhor. Cada produto é cuidadosamente seleccionado junto de produtores nacionais, garantindo a frescura, mas também a sustentabilidade, uma preocupação que tem estado sempre presente na carreira do chef.
Não só pela dimensão do espaço, mas também pela versatilidade da oferta, o Lota não é um restaurante comum. É, sim, um local de partilha e de convívio, onde a gastronomia é celebrada em todos os momentos. O Lota destaca-se por ser um espaço de excelência para eventos de grupo. “Hoje, temos uma componente muito grande que é dos eventos”, destaca o chef. O espaço é grande e está vocacionado para receber grupos - de tal forma que às sextas e sábados o bar se transforma em pista de dança para quem quiser prolongar a noite. No coração de Cascais, não são muitos os locais que permitem reunir condições ideais para eventos de maior dimensão. Comida, animação e o próprio ambiente, tudo num só local pensado ao pormenor.
Para quem queira usufruir tranquilamente de uma refeição, fazê-lo com os olhos postos na baía de Cascais é um ingrediente extra que complementa na perfeição qualquer menu.
No fundo, o Lota define-se por quatro produtos: o restaurante, a esplanada, os eventos e a animação durante o fim-de-semana.
Um brinde às festividades: à mesa, com amigos
“Hoje, tenho uma preocupação: quero que as pessoas venham ao meu restaurante e que partilhem”, explica o chef. A opção também está relacionada com a sustentabilidade e com usar os produtos por inteiro. “Se eu uso uma galinha, uso toda a galinha”, diz, como exemplo. “É a minha preocupação em fazer com que tudo seja mais sustentável”, explica. Este é um ponto assente para o chef. Mas, além disso, e com um espaço que permite planear jantares de grupo, a oferta para a época festiva foi pensada para estar à mesa com amigos, a partilhar o melhor da gastronomia e da vida.
Valorizar a origem e qualidade dos produtos
Mas voltemos à comida: “sabemos que a coisa que menos devemos comer na vida são produtos processados”, diz o chef. Vítor Sobral não esconde uma certa indignação relativamente a uma série de produtos que resultam de química pura: "qual é o processo para aparecer uma salsicha vegana, que não leva proteína animal?”. Opções alimentares à base produtos altamente processados deixam o chef claramente revoltado. "Quer ser vegetariano? Então, aí eu tenho que ir procurar culturas que são milenares de vegetarianos e ver como é que eles comem” - e é outro campeonato. "Nós não precisamos comer nem meio quilo de carne, nem meio quilo de peixe todos os dias. Temos é que comer bem”, e saber o que estamos a comer – o “comer bom”.
E levantam-se outras questões: "nós, como consumidores, também temos que estar um bocadinho atentos ao valor mínimo das coisas”, desafia Vítor Sobral. “Uma dourada de 12 euros, provavelmente, vem da Grécia. Como o camarão que vem da Ásia” - não prestam, garante. "As pessoas têm que perceber e têm que ler os rótulos daquilo que comem”. Da mesma forma, desafia, que quando vão a um restaurante, devem reparar no formato que o restaurante trabalha.
No Lota, encontra-se a frescura de outrora, vinda directamente do mar, e os produtos da terra são de igual qualidade - qualidade essa que é essencial valorizar. O espaço é importante, é versátil e a assinatura do chef é o que o distingue. Apesar de ser mais um conceito de Vítor Sobral, sente-se nas suas palavras - e em tudo - a sabedoria de uma carreira de tantos anos e experiências. "Normalmente um restaurante tem o seu tempo de maturidade, até encontrar o seu espaço no mercado”, recorda. Não é real nem sustentável que um restaurante abra e atinja logo a plenitude esperada. Há um caminho a percorrer e o Lota concentra num mesmo espaço toda esta essência e experiência do seu chef. Longa vida ao Lota!