A intrincada história do processo EDP — “um caso surreal”, diz António Mexia

Em 1069 páginas, o Ministério Público esmiúça o negócio do Estado com a EDP e acusa Mexia de corrupção. Depois de sete anos de silêncio, o gestor diz-se alvo de uma “incompreensível injustiça”.

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Depois de sete anos de silêncio, o gestor diz-se alvo de uma “incompreensível injustiça”. Nuno Ferreira Santos
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Nos primeiros dias de Julho de 2020, em plena pandemia, António Mexia recebeu uma notícia que punha termo, de forma abrupta, a quase 15 anos de presidência da EDP. Um despacho do juiz Carlos Alexandre a um pedido de medidas de coacção do Ministério Público obrigava o gestor a abandonar as suas funções na empresa, a entregar o seu passaporte e a pagar uma caução de um milhão de euros para ficar em liberdade. Quatro anos e meio depois, o processo de investigação ao “caso EDP” avança com a acusação a António Mexia por “crime de corrupção activa para acto ilícito de titular de cargo político” e de participação em negócio. Tinham-se passado 12 anos desde o início do processo e sete desde que Mexia fora constituído arguido. O gestor decide agora, pela primeira vez, expor em público o que considera ser um caso “surreal”.

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