“É um tambor de uma envergadura excepcional. Não há muitos como ele no mundo”
Elsa Debiesse integra a equipa de restauradores que supervisionou o restauro do djidji ayôkwé. E explica os desafios de intervir num objecto sagrado em diálogo com a sua comunidade de origem.
A 7 de Novembro de 2022, uma comitiva constituída por dez membros da comunidade ebrié de Abidjan, a capital económica da Costa do Marfim, entrou no Museu do Quai Branly com uma missão especial: dessacralizar um tambor-falante confiscado aos seus antepassados pela administração colonial francesa em 1916, e posteriormente expedido para Paris, onde integrou sucessivas colecções públicas até chegar à instituição que desde 2006 o conserva nas suas reservas, e que nunca o expôs.
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