Continuar “diferente” e chegar ao governo: congresso do PCP deixa as pistas para o futuro

Com mensagens de esperança aos militantes e mostras de força para fora, os dirigentes que discursaram no segundo dia do congresso do PCP apontaram como solução o partido chegar a pessoas de fora.

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Jerónimo de Sousa discursou no segundo dia de congresso do PCP Daniel Rocha/PUBLICO
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Os delegados elegeram o novo comité central do PCP Daniel Rocha/PUBLICO
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Paulo Raimundo não discursou este sábado, mas vai encerrar o congresso no domingo Daniel Rocha/PUBLICO drocha@publico.pt
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As admissões de que os tempos são difíceis e os apelos para que os militantes se mobilizem multiplicaram-se no segundo dia do congresso do PCP. Foi a base do discurso de Jerónimo de Sousa, que veio ao seu primeiro congresso como ex-secretário-geral para avisar que, apesar dos ataques externos, os comunistas não se "desencorajam". E, procurando mostrar que o partido se mantém relevante, dar aos comunistas a chave para a longevidade do PCP: manter-se "diferente". Já João Ferreira, dirigente e vereador, apontou a voos mais altos: chegar ao governo.

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