O bairro esquecido e decrépito à sombra da maior obra de Lisboa
Paredes-meias com a grande obra do túnel de drenagem, uma encosta de Campolide aguarda paciente e silenciosamente a regeneração. Promessas e desilusões contam-se em igual número.
Luís Pinto vai caminhando para casa em passo lento, ao ritmo da conversa, com paragens à medida do que a memória lhe põe à frente dos olhos. Aqui lembra um antigo vizinho, ali aponta para um terreno vazio que já foi casa de gente, mais à frente fala das hortas, adiante conta mais histórias do passado. Às tantas sai-lhe uma frase feita: “O que isto era há 50 anos e o que é hoje!”
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