Anunciada em 2016, renda acessível na Rua de São Lázaro será pública ou cooperativa

Foi a primeira operação da parceria com privados, prometida por Fernando Medina, há uma década, mas continua por concretizar. Câmara de Lisboa quer fazer ali 131 fogos de renda acessível.

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Conjunto de 16 edifícios municipais da Rua de São Lázaro dará origem a 131 apartamentos de renda acessível Nuno Ferreira Santos
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O projecto de habitação de renda acessível da Rua de São Lázaro foi, em 2018, a primeira concessão adjudicada de um programa anunciado, há quase uma década, na cerimónia de tomada de posse do então novo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS). Na altura, em Abril de 2015, o autarca falou na intenção de lançar “um vasto programa de habitação a renda acessível”, permitindo que “cinco mil famílias da classe média” pudessem “voltar a viver na cidade por uma renda abaixo do salário mínimo nacional”. O programa seria formalmente anunciado um ano depois, em 2016. A ideia era concessionar a construção a investidores privados, que comercializariam 30% das habitações a preço de mercado, permitindo assim ao município financiar a operação. Nada disso se concretizou, contudo.

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